12 de fevereiro de 2009

Saiba mais sobre esse mal chamado Crack

Em virtude das recentes apreensões de drogas nas cidades da Paraíba, especialmente em Patos e nas demais cidades sob jurisdição do 3º Batalhão de Polícia Militar, aonde integrantes da citada UOp (Unidade Operacional) vêm desencadeando “operações” e obtendo resultados satisfatórios no que diz respeito ao desmantelamento de várias quadrilhas de traficantes e apreensões de seus produtos criminosos; esses, que ultimamente estão se especializando no comércio de um entorpecente denominado CRACK. No entanto, com a finalidade de alertá-los acerca dos malefícios causados por essa droga, e a título de esclarecimentos, aos pais, postaremos algumas informações a respeito do Crack.

PORQUE CRACK???

Esse é seu nome vulgar, foi assim batizado nos guetos; e começou a ser chamado assim pelo fato de quando está sendo queimado, (fumado) em cachimbos, a droga produz um som como se fora algo bem crocante sendo quebrado. O barulho que é produzido se dá especialmente pela queima do bicarbonato de sódio, um dos componentes essenciais para o preparo da droga.

O CRACK NO CORPO

A maioria dos usuários preferem fumar crack, (pasta base da cocaína) e apenas uma minoria usam a cocaína injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo, confeccionado artesanalmente. Com um pedaço pequeno de palha de aço (servindo de filtro) em um lado do cachimbo; e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando essa pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou (fumaça). O usuário aspira esse vapor para dentro de seus pulmões, a partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea e quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA).


Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina. O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.

Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um “barato” em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O “barato” do crack pode durar cerca de míseros 5 ou 15 minutos. Porém seus malefícios podem comprometer toda uma vida. Para os pais e/ou familiares alertamos que procurem obsevar melhor o comportamento de seus filhos ou parentes. Caso percebam que estes tem andado com novas amizades e estranhas, frequentemente se isolado ou mudado o comportamento habitual, aconselhamos tentar uma aproximação e procurar saber os motivos de tais mudanças, tentando sempre aconselhar essas pessoas a não se deixarem tentar pelo uso das drogas.